Coreia do Norte acelera desenvolvimento de mísseis em defesa de sua soberania

Coreia do Norte já tem míssil para alcançar os EUA. – Foto: Reprodução
Redação do DCO

A República Popular Democrática da Coreia, a popular Coreia do Norte, continua soberanamente colocando em prática sua política Songun, que é a política “militar em primeiro lugar”, um modelo que toda sociedade coreana deve seguir e priorizar no país.

A capital da Coreia do Norte, Pyongyang, desenvolve programas nucleares, balísticos e produção de materiais físseis, tradicionais atividades do país que vem incomodando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas(ONU), conforme relatório de especialistas da entidade, que sempre age de forma omissa quando potências ocidentais também desenvolvem sua política atômica e militar.

Os especialistas relataram “uma aceleração acentuada” dos testes e demonstrações da Coreia. “As novas tecnologias testadas incluíram uma possível ogiva guia hipersônica e um veículo de reentrada manobrável”, registraram os especialistas, que ainda informaram que o país tem “capacidades aumentadas para implantação rápida, ampla mobilidade (incluindo no mar) e maior resiliência de suas forças de mísseis”.

A Coreia do Norte vem modernizando suas armas nucleares e mísseis, inclusive com parcerias com o Irã, mas, ao contrário do que os órgãos imperialistas acusam, não estão usando para tocar o terror no mundo, apenas para se proteger de ataques e domínios imperialistas.

Os especialistas ligados ao imperialismo americano acusam os coreanos, sob o governo de Kim Jong-Un, de ataques cibernéticos em ativos de criptmoedas como obtenção de receitas.

Em janeiro desse ano o país bateu recorde de lançamentos de mísseis, inclusive míssil hipersônico e também míssil lançado por submarino.

O Conselho de Segurança da ONU vem seguidamente impondo sanções ao país desde 2006, quando de sua primeira explosão de teste nuclear e vem intensificando a cada novo teste com alta tecnologia. As sanções da ONU também proíbem diversas exportações ao país, como as de carvão, que são muito intensas pelo mar.

Na última sexta-feira (4), em uma reunião em Washington(EUA), o embaixador da China na ONU, Zhang Jun, pediu aos Estados Unidos mais flexibilidade com a Coreia do Norte.

Lamentando as atitudes bélicas, de confronto e sanções do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Zhang disse que eles “deveriam apresentar abordagens, políticas e ações mais atraentes e práticas, mais flexíveis e se adaptar às preocupações da RPDC (República Popular Democrática da Coreia)”.

A política Songun, militar em primeiro lugar, é uma política de defesa contra as invasões imperialistas e para manter a soberania dos coreanos. Se não houvesse nenhum país desenvolvendo sua política atômica era de se tentar questionar as atividades, mas, diante do fato de todas as potências estarem armadas e ameaçando os países mais pobres, é de fundamental importância e totalmente democrático que todos os países desenvolvam seus testes nucleares como política de defesa.

Os testes e demonstrações da Coreia do Norte não são utilizados para oprimir e invadir nação alguma como fazem os Estados Unidos, mas se defender de adversários muito poderosos, visto que historicamente o país já fora invadido várias vezes por potências imperialistas.

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