Ex-agente dos EUA revela conexão entre Ocidente e neonazistas na Ucrânia

Batalhão de nazistas, na Ucrânia.

Militares norte-americanos, britânicos e canadenses treinaram neonazistas na Ucrânia, que posteriormente tomaram o poder de fato no país, disse em entrevista ao jornalista George Galloway o ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA Scott Ritter.

De acordo com ele, subunidades militares viajavam à Ucrânia para criar destacamentos nacionalistas no oeste do país. Posteriormente, essas pessoas derrubaram o presidente legítimo e iniciaram uma política de violência.

A sua influência se tornou tão séria que os neonazistas até ameaçaram o ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, que estava disposto a reconhecer o estatuto especial de Donbass em 2015, observou Ritter. Situação semelhante aconteceu com o atual presidente Vladimir Zelensky.

“Zelensky se posicionava como um presidente que traria a paz. Ele visitou a linha de demarcação, falou com o batalhão Azov, ele lhes dizia para deporem as armas, mas eles simplesmente o expulsaram de lá, dizendo: ‘Cala-te ou vais apanhar’”, disse ex-oficial de inteligência.

Ritter ressaltou que os batalhões nacionalistas não foram dissolvidos por meio de detenção ou liquidação dos seus membros: eles se tornaram parte das tropas ucranianas, e agora seus representantes estão “por toda a parte”.

“A coisa mais vergonhosa sobre isto é que os soldados britânicos, americanos e canadenses foram para a Ucrânia para treinar essas formações neonazistas, a primeira das quais foi Azov. Nós treinamos nazistas”, concluiu ex-oficial dos EUA.

Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro para desmilitarização e desnazificação do país, depois que as repúblicas de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para cessar o bombardeio de civis.

Fonte: A Postagem/Sputnik

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