Dia 1º de maio, todos às ruas! Fora Bolsonaro! Lula Presidente!

É preciso unificar os trabalhadores em torno de uma reivindicação central: a candidatura de Lula pela derrubada do regime
Um 1º de maio pelo Fora Bolsonaro, Lula Presidente! – Foto: Reprodução.

Redação do DCO

Estamos próximos do dia de luta dos trabalhadores, o 1º de maio. Nunca foi tão urgente unir todas as categorias oprimidas no movimento operário para lutar contra os diversos ataques intensificados pela burguesia.

Direitos fundamentais como liberdade de opinião, direito de greve, de trabalhar em boas condições e com salário digno, direito à educação básica e superior, direito à saúde, à aposentadoria, ao transporte e alimentação estão no alvo dos ladrões da nação.

No ano passado, enquanto a esquerda pequeno-burguesa se escondia em lives na internet com personalidades inimigas da população (como FHC, João Doria e outros) e os bolsonaristas tomavam a Avenida Paulista em São Paulo, o Partido da Causa Operária (PCO) chamava toda a classe trabalhadora para as ir às ruas lutar por direitos e contra o Golpe de Estado implantado em 2016. De lá para cá a crise política aumentou, o desemprego e a inflaçã estão em ritmo de crescimento galopante e a fome assombra a todos.

Mesmo com as objeções da burguesia, o dia de luta dos trabalhadores promovido pelo PCO e diversas organizações sociais e sindicais ocorreu na Praça da Sé, reunindo mais de 2 mil pessoas, com militantes de todas as regiões do país, no maior ato político desde o começo da pandemia.

Na Praça da Sé diversas organizações como os Comitês de Luta de Curitiba e Região, Comitês de Luta do interior de São Paulo e do Nordeste, a Frente Nacional de Luta (FNL), liderada por José Rainha, o Partido Operário Revolucionário (POR), a Liga Operária Internacionalista (LOI), os militantes do PT, FUP, CUT, dentre outras organizações, ouviram o Presidente Nacional do PCO, Rui Costa Pimenta, clamar pela mobilização de toda a esquerda contra o golpe, além de lutar pela quebra das patentes das vacinas e pelo auxílio emergencial de um salário mínimo.

Passado um ano desse grande ato de mobilização e luta, o desemprego continuou em alta e a inflação pode fechar 2022 a 7,1% segundo o Banco Central. O subemprego e a fome estão aumentam. Intensificam-se também a criminalização dos movimentos sociais e grevistas e aumentam o cerceamento da liberdade de expressão, mazelas estas que são frutos do Golpe de Estado implantado em 2016, cujos operadores estão em crise.

Para começar a mudar a realidade da classe trabalhadora do Brasil é preciso derrotar o Golpe de Estado, hoje impregnado no governo de Bolsonaro e todos os golpistas que o promoveram ao Palácio do Planalto.

A personalidade principal para derrotar o golpe é Luís Inácio Lula da Silva, cuja vitória significará uma derrota para a burguesia. Mas estamos presenciando as articulações da esquerda abutre do PT, a chamada esquerda pequeno-burguesa, pulverizar a união da classe trabalhadora criando candidaturas inócuas que só servirão para servir à burguesia e tirar votos de Lula, o candidato do povo.

Nesse primeiro de maio é preciso que todos voltem às ruas pelo Fora Bolsonaro e Lula Presidente, sem essas novas campanhas de sabotagem como a recente “Bolsonaro nunca mais”, uma fracassada reedição do “Ele não” da esquerda pequeno-burguesa que vive a reboque da direita imperialista.

Para pôr fim ao golpe de estado, pelo fim da reforma trabalhista, previdenciária, e pela estatização de todas as empresas privatizadas e por um governo dos trabalhadores, dia 1º de maio todos às ruas pelo Fora Bolsonaro, Lula Presidente!

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp