Redação do DCO
No dia 18 de maio, o 37º Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército treinou militares para operações de controle de distúrbios nas vias públicas, a fim de se conter a “desordem” popular. No treinamento foram empregados munições ditas pela infantaria como “menos” letais, além da formação da linha de escudeiro e deslocamentos de uma força de choque dentro de um pelotão.
Diante da crise do regime arbitrário burguês, as suas instituições começam a recrudescer a violência contra quem pode se revoltar contra todos esses desmandos, inflação, ataques aos direitos dos trabalhadores, entrega do patrimônio nacional, dentre outros ataques: o povo.
As Forças Armadas brasileiras não estarão de fora dessa nova investida violenta da burguesia brasileira. Após permanecerem por 21 anos no poder na época dos anos de chumbo no país (1964-1985), as Forças Armadas foram doutrinadas para serem forças violentas a serviço da extrema-direita, se especializando como um forte aparelho de repressão e espionagem contra a resistência popular.
O governo do fascista Jair Bolsonaro(PL), aliado de toda direita e extrema-direita, opera no sentido de conter a revolta social colocando o Exército, a Polícia Militar, a Federal, a Rodoviária e a Civil para atacarem o povo e as organizações sociais de luta. Daqui para frente ficará mais evidente o avanço do fascismo nessas instituições. Farão parte de um projeto de guerra para manter o povo massacrado e o Golpe de Estado ativo.
Para eleger Bolsonaro novamente, todas essas instituições alegarão caos social para dominar violentamente a sociedade civil. Para tal operação, contarão com o apoio do imperialismo americano e a propaganda vergonhosa e cínica da mídia hegemônica. O ambiente político e econômico de crise, com a iminência do caos social mais agudo, favorece a contraofensiva dos reacionários, que têm o Exército Nacional como peça principal e covarde para aplicar no povo desarmado.
Fará parte dessa nova investida violenta e ideológica contra a população a justificativa em combater a polarização da sociedade com mais violência, cujo inimigo comum será a esquerda, os petistas e os socialistas e comunistas em geral.
Chacinas nas favelas e diversas outras violências contra a classe trabalhadora aumentarão cotidianamente. Ataques contra o maior líder popular, Lula, o qual eles prenderam em 2018 para frear o avanço das forças populares no país, continuará a todo vapor, com apoio do imperialismo, que também vem agonizando diante de duas derrotas seguidas na sua política internacional, uma no Afeganistão e a recente na Ucrânia.
Para evitar todas essas articulações ditatoriais e fascistas em crescimento na sociedade brasileira, mesmo em desvantagem, visto que os civis estão desarmados diante da truculência dos militares (verdadeiros gorilas, com todo respeito aos animais), é preciso manter o povo nas ruas para lutar por um programa progressista, revolucionário. O primeiro passo para derrotar esses fascistas é eleger Luiz Inácio Lula da Silva, único candidato com compromisso com a classe trabalhadora, sindical e que pode enfrentar o imperialismo com apoio do povo.