Apologia do Calunga

JORGE DE LIMA, na estátua "mutilada" (esculpida sem os braços), na sua praça, - próxima ao seu "Sobrado", em União dos Palmares. Foto: Iremar Marinho

(Parapoesia a Jorge de Lima)

 

Iremar Marinho

 

Não basta

Um copo de mar

Para nadar

Da Barra

Ao Calunga

Do Pontal

À Lagoa

Do Norte

 

 

Barco de papel

Que seja

Preciso

Para transnadar

O redemoinho

Do Calunga

 

“Há sempre um copo de mar”

 

       (8-8-2021) 

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