Ato Fora Bolsonaro: mulheres na luta por democracia e contra o machismo

Em Brasília, a concentração acontece, neste dia 4, a partir das 15h, na Praça Marielle Franco, no Setor Comercial Sul
Ato de mulheres "#EleNão" contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro, em Brasília
Ato de mulheres “#EleNão” contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro, em Brasília

Roberta Quintino

Mulheres de movimentos populares, de centrais sindicais, coletivos feministas e partidos políticos estão nas ruas para se manifestarem contra as políticas genocidas do governo federal e ecoarem o grito de “Bolsonaro Nunca Mais!”. Em Brasília, a concentração foi realizada a partir das 15h, na Praça Marielle Franco, no Setor Comercial Sul, próximo à estação Galeria, do metrô, no dia 4 de dezembro.

A manifestação, convocada por dezenas de organizações de mulheres, tem como bandeira o impeachment de Jair Bolsonaro (PL), o combate à fome, à miséria, contra os desmontes que precarizam a vida do povo brasileiro e a favor da democracia. Além disso, os movimentos convocam a população a lutar também contra o machismo, o racismo, a LGBTfobia e a misoginia.

A representante do Levante Feminista Contra o Feminicídio, Rita Andrade, ressalta que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) provocou um imenso desmonte nas políticas públicas que “vinham gerando avanços sociais significativos” para a população brasileira, e que a destruição desses instrumentos impactou fortemente as mulheres.

“A gente vai vendo que as mulheres negras, as mulheres periféricas, indígenas são ainda mais atingidas nesse cenário. Então, o ato é mais uma forma da gente dizer em conjunto que tem que dar um basta para este governo, que não existe a menor possibilidade de seguir com esse governo nefasto,  genocida, ecocida. Um governo que vem matando as mulheres, vem matando nossos filhos, a população negra, um governo que não cuida do povo brasileiro”, diz a feminista.

A  secretária de Mulheres do Partido dos Trabalhadores do DF, Andreza Xavier, afirma que “as mulheres estão na linha de frente da resistência contra esse governo e toda extrema direita e que somos também as que mais sofrem em contexto de crise”.

“Temos um papel central na luta pública contra todos os retrocessos impostos ao povo desde o golpe contra a presidenta Dilma em 2016. Neste 4 de dezembro, data nacional de mobilização das mulheres contra Bolsonaro, ocupamos as ruas para entoar mais uma vez que Bolsonaro representa o governo da morte, da misoginia, do racismo, da LBTfobia, das desigualdades, da devastação do meio ambiente, do desemprego, da fome”, frisa a secretária.

Para ambas, nesse momento de crise sanitária, política e econômica, é fundamental que a população se some em mais um grande ato protagonizado pelas mulheres, ocupando as ruas para “exigir o fim do governo Bolsonaro”.

Brasil de Fato Distrito Federal

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