Cortar a cabeça da Hidra Nazifascista para conter a tragédia

O nazi fascismo, representado, hoje, no desgoverno do Brasil, por Jair Bolsonaro, é como a Hidra, da mitologia grega, somente pode ser extinto cortando-se a cabeça e incinerando. E isto torna-se necessário, como forma de conter a tragédia política e social que atinge o povo brasileiro.

Esta solução para o extermínio da Hidra mitológica, descoberta pelo Olimpo, permanece encoberta para o povo brasileiro, envolvido no torpor de golpes e arremessos violentos da extrema direita (no Brasil, a direita é sempre extrema), com a finalidade de não mais se desapegar do poder-governo, alcançado de modo espúrio e mesmo assim tolerado, mantido e defendido pela alta esfera do Poder Judiciário, pelo clero (alto e baixo) do Poder Legislativo e pela força das armas e tanques remanescentes do regime de terror da Ditadura Militar .

Cortar as cabeças da hidra nazifascista, não é quimera, – aliás, outra criatura mítica de três cabeças: de leão, de cabra e de víbora, – mas o povo brasileiro apenas poderá realizar a façanha, se conseguir ser mobilizado na direção dos aríetes, apossando-se das fundas, como fez Davi ao acertar de morte o Monstro Golias.

De metáfora a metáfora, a realidade política e social transporta-nos ao país em caos e desgovernado, diante dos crimes impunes, cometidos em cascata por Jair Bolsonaro. Permanece o monstro nazifascista sem ser incomodado, diante de inquéritos policiais que se arrastam, temendo incomodá-lo pela prática criminosa reincidente de fake news, formação de quadrilha digital, interferência no comando da PF, prevaricação no caso da vacina Covaxin, vazamento de inquérito sigiloso, manifestações golpistas contra o próprio Supremo Tribunal e ataques sem fundamento contra o sistema de urnas eletrônicas, pelo qual ele próprio chegou ao governo.

As consequências da CPI da Pandemia, no Senado Federal, que encheu de expetativas grande parte da população, por indiciar o Genocida e seus cúmplices num prontuário de crimes, não se revelaram  imediatas, primeiro porque  processos judiciais e administrativos sofrem de lentidão e de omissão, e também porque, envolvendo o chefe do desgoverno, somente podem ser destravados mediante pressão popular, que foi mergulhada em banho-maria, no segundo semestre, depois de ensaiar o fôlego nos primeiros meses do ano.

Consequências drásticas para os devastadores do país poderão vir, mas depois que o Genocida estiver fora do desgoverno e não restarem mais poderes constituídos (prostituídos) que os defendam e protejam. Com Jair Bolsonaro fora do Palácio, personagens caricatos e ridículos tipo Roberto Jeferson, Silas Malafaia, Velho da Havan, Sílvio Santos, Ratinho e outros canalhas roedores não estarão mais ao lado dele para defendê-lo perante o fundamentalismo religioso, composto mais de “evanjegues” do que evangélicos.

O processo eleitoral, que se avizinha e já antecipado pela indigência em que o país se encontra, faz desfilar o séquito de bestas políticas, à frente Jair Bolsonaro, todas ávidas por encontrar meios de assestar novo golpe contra o ex-presidente Lula, o único pré-candidato que empolga o povo e por isto mesmo tornando-se vítima, mais uma vez, da sanha nazifascista.

Uma dessas bestas políticas, Sérgio Moro, juiz corrupto (suspeito e parcial), que condenou Lula, por encomenda do Pentágono, sem provas e sem vergonha nenhuma, junto com o MPF, do mesmo modo corrompido (vide Deltan Dallagnol e cúmplices), cinicamente em campanha eleitoral, só não pode ser classificado de hilário, porque sua trajetória de criminoso (prevaricador judicial) é deveras trágica.

Foi o conluio do Supremo Tribunal e tribunais inferiores com o juiz prevaricador de piso federal de Curitiba, que se autodesignava instância nacional para julgar acusações (todas infundadas) contra o ex-presidente Lula e seu partido, o PT, que fez a instância máxima da república se transformar em tribunal de exceção e se omitir diante da farsa, denunciada, insistentemente, pelos maiores juristas e pela mídia não cativa do nazi fascismo predominante. Isto permitiu que Lula permanecesse como preso político durante 580 dias. E sua libertação e reconhecimento da suspeição e parcialidade de Sérgio Moro só foram possíveis diante da pressão nacional e internacional, escancarando a vergonha do Judiciário brasileiro.

Contidas as bestas políticas, mesmo assim é pouco provável, a esta altura, que o povo brasileiro se mova, nas ruas, para cortar, legitimamente, a cabeça da Hidra nazifascista. Resta a perspectiva de que a eleição de 2022 não seja uma quimera e que o país possa comemorar mais uma vitória do ex-presidente, como alegremente previu o povo vizinho argentino: LULA VOLVERÁ!

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