Mas não é “Deus acima de todos”, e “Bolsonaro acima de tudo” “e de todos também?! – reclamou o pastor-rato, armado de metralhadora (rifles, espingardas e revólveres não servem para nada), numa reunião, no porão indevassável, dessas em que os participantes (todos mafiosos) são proibidos de entrar com celulares ou qualquer tipo de instrumento que possa registrar, sorrateiramente, um sussurro humano que seja.
– Mas vazou!
– Quem vazou?!
– Sem dúvida um traidor, infiltrado do Lu (Ladrão) ou do Sujo (Moro).
Trata-se este de um diálogo surrealista entre personagens nefastos do submundo fasci-golpista nacional? Quiséramos que assim fosse. Mas é um diálogo perfeito, realista, recorrente, comprovado.
Surrealista mesmo, no Brasil, é o monólogo do povo, mudo diante da larga, arreganhada e cínica dialética dos políticos assaltantes do Estado brasileiro. Isto porque os rombos da “corrução”, de alto a baixo, entre os “prósperos” da Familícia Genocida (e seus acólitos apaniguados de igrejas e crenças divinais), nem de longe são o mais grave crime praticado contra a nação dos desgarrados (vermelhos de desejos de que o comando político do país mude daqui a poucos meses).
O assalto político do Estado nacional, praticado com o providencial (divino para os assaltantes) apoio das urnas e das armas (estas protegendo “a família”, a moral, os bons costumes, a religião famélica por dinheiro dos erários públicos), enfim é o crime supremo, o crime-invólucro para o qual não há processo judicial nem prisões nem condenações, simplesmente porque não há autoridades (ou pessoas) ou instituições capazes de processar os meliantes políticos.
Parênteses: (Os quatro evangelistas se retorcem em seus túmulos, e quem sabe Cristo, inspirador dos evangelhos, o que escorraçou a chicotadas os vendilhões-corruptos do templo).
O “Escândalo da Máfia dos Pastores Evangélicos”, no desgoverno do Genocida, é só mais um capítulo do Golpe Fascista no Brasil, desde 2014, que, como os demais do grande “rosário” de crimes de responsabilidade e de lesa-pátria do fantoche-presidente , vai permanecer ignorado e impunido.
Afinal, temos Augusto Aras, Arthur Lira e Edson Fachin, como guardiões dessa nefasta impunidade e desse crime de assalto continuado ao Estado brasileiro.
Todos eles (e as máfias) in(devidamente) protegidos pela “força das 3 armas”, agindo “dentro das 4 linhas” (as diretrizes nazifascistas, em vigor no Brazil de Macunaíma, acatadas, assumidas e levadas a efeitos de tragédias por Jail BolsoFundo, notório lambe-fivelas de generais e admirador e apologista do terrorista-torturador-mor da ditadura militar, Carlos Alberto Brilhante Ustra, não à toa coronel da ativa do exército.
Até quando, Catilina? Perguntaria Cícero, no Senado romano, na sua invectiva também a um milico (general-senador), Lucius Sergius Catilina, indiscutivelmente preterfascista (golpista contra a República).