Em julho, um decreto do presidente Lula recriou a comissão, que havia sido encerrada em dezembro de 2021. O relatório de transição de governo apontava a reestruturação do órgão como uma das ações prioritárias na área dos direitos humanos. Mas, em meio à tentativa de apaziguar a relação com militares, o chefe do Executivo adiou o retorno das investigações.
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A data escolhida para a retomada dos trabalhos coincide com o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados. A cerimônia contará com a presença ativistas e familiares de vítimas da ditadura. Após o evento, o grupo fará a primeira reunião de retomada dos trabalhos.
Criada em 1995, a comissão investiga crimes praticados durante a regime militar no Brasil, entre eles, mortes e desaparecimentos por questões políticas. A procuradora regional da República Eugênia Augusta Gonzaga assumirá a presidência do colegiado. Ela presidiu o colegiado até 2019, mesmo ano em que Bolsonaro tomou posse.
Fonte: Daniela Santos – Metrópoles