Lula dá o tom de sua campanha; a direita e sua mídia de cabresto reagem furiosas

Lula e Gleisi Hoffmann anunciam o que a Nação deseja: o fim do desastre golpista-miliciano.

IREMAR MARINHO

Ao raiar 2022, o PT começa a jogar as cartas na mesa, atendendo à cobrança do eleitorado da esquerda, ressabiado com a discussão em torno da entrada do notório golpista da direita Geralddo Alckmin nas hostes da candidatura de Lula para compor como vice e, naturalmente, sabotá-la.

Ainda não se pode lançar candidatura nem fazer propaganda eleitoral, mas nada impede a Lula, como a qualquer cidadão, se posicionar sobre o que serve e o que não serve para o povo brasileiro, mergulhado num desgverno que respira por aparelhos (literalmente).

O tom da campanha e da plataforma de Lula já foi dado por ele e pela presidente do PT, Gleisi Hoffman, ninguém melhor qualificado para dar o diagnóstico até óbvio da destruição que se abate sobre o Brasil, desde o golpe direitista fascista de 2016, e apontar as soluções no horizonte.

Bastaram declarações de Lula e de Gleisi sobre a urgência de se revogar as deformas trabalhistas (e com elas outros corolários nefastos, como a avalanche de privatizações e a política de preços dos combustíveis) para desabar sobre eles e o PT a ira da direita golpista anti povo, capitaneada pela imprensa monopolizada de versão única, porta-voz da classe dominante, representada pela da Faria Lima (1% da população).

Novidade seria se Globo, Folha, Estadão, Veja (que quase ninguém vê mais), Isto é (o que já era) e demais que fazem coro em defesa do status da classe dominante, não assestassem aríetes, catapultas, baionetas e dinamites contra os legítimos propósitos anunciados por Lula para sua campanha por um futuro governo da esquerda, no próximo ano.

Ao desespero do baronato da mídia somam-se setores da política, do empresariado e dos rentistas, que se beneficiaram com a perda de direitos dos trabalhadores, que ainda enfrentam a alta do desemprego, desigualdade, miséria e fome, tudo no bojo dos cinco anos de terra arrasada (de Temer a Bolsonaro), aos quais se referiu Gleisi Hoffmann, com propriedade.

A mídia de cabresto sabe também que uma das principais medidas de um futuro governo de esquerda será a regulação constitucional dos meios de comunicação, uma conquista de vários países com a finalidade de democratizar o pleno acesso da sociedade  à informação.

Lula e Dilma, embora dispostos a fazer a regulação democrática da mídia, nos seus governos, não resistiram à pressão da direita escravocrata, que procura difundir a mentira de que regular a mídia é o mesmo que censurar a liberdade de imprensa.

A segurança de Lula, quanto a revogar todo o desastre trazido ao país pelo desgoverno fascista e corrupto reside no apoio imediato que suas propostas receberam dos maiores interessados em que o desmanche das deformas ocorram: os trabalhadores.

Serão estes mesmos que, na hora da urna eleitoral, deverão assegurar, na votação, um Congresso com maioria de apoio a Lula para que o novo governo jogue na lata do lixo todo o desastre social imposto pelos donos do capital explorador, através do seu lambaio de recados, Jair Bolsonaro, e de um Congresso vergonhosamente agachado.

Com a eleição de Lula, não há dúvida de que, para essa lata do lixo, a da História, vão ser jogados também o desgoverno militar-miliciano e a mídia golpista, apoiadora do descalabro contra o povo.

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