Lula na capa da Times, com sua repercussão positiva global, óbvia, é insuportável e inadmissível para a extrema direita, aliada, também óbvia, do imperialismo fascista.
Sem exageros. Os fatos estão aí. Sem fakes.
Diante da avalanche plebiscitária, que se apresenta como irreversível para eleger Lula Presidente, o que se registra é o inconformismo (admissível) da extrema direita, que apela, como se fosse natural, às forças armadas, na esperança de conter essa avalanche do povo, nas urnas, explicitamente, para catapultar do desgoverno o Genocida nazifascista.
Mas, ainda o óbvio, não cabe às forças armadas (saudosistas da ditadura militar de 1964) intervir para “garantir” o que a extrema direita deseja, no país, mas não encontra amparo na CF, na qual não há qualquer menção ou sequer alusão a função das forças armadas como “garantidoras” da Lei.
Quem garante a CF é o povo, soberano autor e autorizador da Lei, mesmo numa “democracia” de extremas desigualdades, como vigora no Brasil.
O que cabe às FA é o mesmo que cabe a todo e qualquer cidadão: cumprir, respeitar, acatar a CF.
Só!
Na largada da campanha eleitoral, o Brasil precisa estar alerta para o fato de que a guerra do imperialismo fascista (sustentáculo do sistema capitalista) contra o povo, em todo mundo, é permanente.
E, pior, os fascistas ganham sempre, de lapada, essa guerra, embora, aqui e ali, sejam derrotados, em escaramuças, como a justa reação-intervenção da Rússia, na Ucrânia, para conter o ímpeto invasor-dominador do Pentágono-OTAN sobre o Mundo Eslavo.
Já no Brasil, o pensamento e atitudes conciliadoras de grande parte da esquerda são o que tem jogado o povo brasileiro na sequência de golpes políticos-judiciais (desde2016), que resultou na Desgraça Genocida Lavajateira, da qual se espera o “livramento” com a eleição de Lula, em outubro próximo, e sua posse, pela terceira vez, na presidência, em 2023.
BREVE DIGRESSÃO NA HISTÓRIA
As classes dominantes (deslumbradas e deslumbrantes), que instrumentalizam o fascismo, são sempre radicais, em suas ideias e ações contra os povos e as sociedades massacradas, e mesmo assim, ainda conciliadoras (ou “conciliadas” à força).
Consequências óbvias (mais uma vez): se as classes dominadas, em vez de radicalizarem, resolvem chafurdar na “conciliação” com as classes dominadoras (“inconciliáveis”), serão batidas e abatidas, desgraçadamente.
Inevitavelmente (não seria digressão), a política de esquerda e o povo precisam mirar-se nos exemplos históricos do povo italiano, na Segunda Guerra, e de tantos outros países, inclusive os povos que fizeram a legítima revolução e levaram tiranos, fascistas, nazistas e exploradores das sociedades aos tribunais revolucionários populares e aos justiçamentos.
Neste ponto, não é digressão. É lição da história.
Revolução popular, defendida até por Papas de Roma, nunca foi violência gratuita, e sim justiça dos explorados (ajoelhados) contra seus tiranos sob a força de exércitos, sempre violentos, porque sempre bem armados, com os recursos sonegados à prosperidade desse mesmo povo.
É ainda “científico”, ou seja, reação-revolução popular é a linguagem que os fascistas-imperialistas entendem. Só esta!