É claro que nenhuma violência se justifica (a não ser violência em repúdio e rebate a violência, o que justifica as guerras de defesa), mas o jogo político internacional é muito mais complexo do que possam supor julgamentos simplistas e carentes da análise e da apreensão e compreensão dos fatos políticos.
Vamos verificar também os permanentes ataques e intervenções militares do Império Americano (Biden etc), este, cinicamente, condenando a guerra dos outros, para esconder seus próprios massacres de vidas humanas mundo afora.
Lembram do massacre atômico que os EUA promoveram sobre as cidades indefesas do Japão, Hiroshima e Nagasáki (sob a justificativa de acabar a guerra)?
Lembram das bombas Napalm, que descarnam o corpo humano atingido, jogadas pelo mesmo Império do Norte sobre aldeias civis, matando também crianças indefesas, na guerra do Vietnam, mais uma vez “cumprindo” sua nobre missão imperial (seria autorizado pelo “Deus da guerra” com a espada “acima” da cabeça “de todos”) de lutar contra o avanço do “comunismo internacional”?
O Império americano saiu derrotado pelas guerrilhas, das várzeas de arroz do Sudeste Asiático e o Vietnam do Norte é um “país comunista”.
Vladímir Putin está sendo julgado por rechaçar o governo (não o povo) do outro Vladímir, palhaço e títere dos EUA pró OTAN , na vizinha-irmã Ucrânia, mas com as lentes propositadamente embaçadas do imperialismo americano (está vendo o óbvio, mas diz que não vê nada, ou vê a imagem distorcida).
E os EUA (de Nixon a Bush, Obama, Trump, Biden ,,,) não vão ser julgados por suas políticas bélicas e de morte permanente mundo afora?
Os episódios mais recentes (próprios para o cinema e o Oscar de Hollywood) expõem ao mundo o massacre de milhares de pessoas que nada tinham a ver, aparentemente, com a “guerra dos outros”.
Vejamos Líbia, Iraque, Afeganistão ,,, contra os quais o Império Cristão americano, usando a tecnologia de última geração dos “inocentes” e esportivos “drones”, engendrada pelo Pentágono,
abate, quem sabe sob proteção divina, e com precisão milimétrica, “inimigos”, a milhares e milhares de quilômetros de distância.
E a “guerra” da Ucrânia acaba quando?
