IREMAR MARINHO
Ao ritmo do funk fake, Herodes, o nazifascista sanguinário, comemora o seu Natal do Genocida, em pleno mar, no litoral de Santos, em São Paulo. Para Jair Bolsonaro, o vírus letal, que se recria e recomeça o morticínio do povo brasileiro, era apenas uma gripezinha, que ele negligenciou, criminosamente.
Como Herodes, rei da Judeia, Bolsonaro “nunca parou de vingar e punir diariamente os que tinham escolhido estar ao lado de seus inimigos”. Em grifo, palavras do historiador judeu Flavio Josefo, que soam bastante atuais para se atribuir ao presidente da república a responsabilidade pelo morticínio, que atinge o Brasil de modo mais grave, diante do comportamento negacionista imposto pela trupe genocida do Palácio do Planalto.
Como o Herodes da história, que por segurança mandou matar todas as crianças de Belém e arredores de dois anos para baixo, para que não escapasse o recém-nascido menino Jesus, prometido como o futuro rei da Judeia, Bolsonaro não aceita que as crianças brasileiras recebam a vacina imunizadora e impõe que a população continue exposta à pandemia da Covid.
Herodes é descrito como um louco que assassinou seus próprios filhos e inúmeros rabinos que o contrariavam; Bolsonaro, apoiado por pastores evangélicos insanos, espalha os miasmas do massacre pandêmico e segue impune, como se o Brasil fosse a mesma Judéia bíblica, governada pelo arbítrio de um tirano.
Há ainda registros de semelhanças dos horrores que o Brasil enfrenta, como o de que Herodes, antes de morrer, ordenou que líderes judeus presos fossem mortos para que o povo de Israel chorasse no seu funeral, evidente que sua ordem macabra não foi cumprida. Mas, aqui, temos o tirano que não só faz arminha e defende a tortura, como o que declarou, que, se pudesse, “mataria uns 30 mil comunistas”. Não resta dúvida de que os 630 mil mortos na pandemia, que se espalhou por sua omissão e ação criminosas, compensaram, em larga escala, o desejo assassino do presidente.
Resta-nos saber até quando o povo brasileiro vai continuar exposto à sanha do Herodes impune, cuja lembrança, infelizmente, ficará como uma mancha de sangue na nossa história.
Que venham, para o Brasil, futuros e promissores Natais, longe de Herodes, o Genocida!