Neste domingo (3/7), a Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo – SOBAC – realiza, no Centro do Cabo de Santo Agostinho, a oitava versão do Encontro Zé da Banha de Bacamarte, que é extensão do Museu Olímpio Bonald de Bacamarte, levando a céu aberto a memória das jornadas praticadas tradicionalmente pela manifestação dos bacamarteiros.
A concentração de mais de 500 brincantes, vindos de mais de 20 municípios de todos as regiões de Pernambuco, bem como de outros três estados, Ceará, Sergipe e Paraíba, acontece a partir das 8 horas da manhã, em frente ao Museu dos Bacamarteiros, o único memorial do gênero em todo mundo, seguida da Procissão dos Santos Joaninos e da Missa dos Bacamarteiros, ambas acompanhadas por bandas de pífanos e de sanfoneiros, além da participação do coral Boca de Bacamarte.
Após a missa, se promove o cortejo dançante e cantante até a estação ferroviária do Cabo, onde é formada uma Linha de Tiro com mais de 300 bacamarteiros. O encontro termina com a entrega das Comendas Zé da Banha do Mérito Bacamarteiro, da SOBAC, e do Mérito Olímpio Bonald Neto, da Federação dos Bacamarteiros de Pernambuco – FEBAPE.
Este ano serão homenageados o próprio acadêmico Olimpio, responsável pela pesquisa e publicação do livro Bacamarte, Pólvora e Povo, na década de 1960, o jornalista Pedro de Carli, presidente da Fundação dos Espaços Culturais da Paraíba, autor da tese de mestrado pela UFRN que trata do desenvolvimento da Federação dos Bacamarteiros de Pernambuco, o Dr. André Leal, o coordenado de Patrimônio Imaterial, Marcelo Renan, e o Coronel Carlos Nogueira, um dos pilares da organização dos bacamarteiros, no Brasil, além de todos os mestres do folguedo que estarão presentes.
Após o almoço dos bacamarteiros, o Encontro Zé da Banha de Bacamarte se encerra às 15h, com muito forró e coco, dado que serão convidados especiais os tradicionalíssimos bacamarteiros de Carmópolis, Patrimônio Cultural de Sergipe que, ao contrário dos grupos pernambucanos e paraibanos, que têm característica de miscigenação ibérico-cabocla, nos remetem a uma expressão muito mais africana.
Ivan Marinho, mestre da SOBAC, garante que “tudo é tratado com o máximo de segurança, e que os admiradores do folguedo podem assistir sem a menor preocupação, portanto, todos estão convidados!”.
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Fonte: https://bacamarteempernambuco.blogspot.com