Guerra televisada não é novidade. Já vimos, dentro de nossas casas, a Guerra Árabe-Israelense dos Seis Dias, em1967; as Guerras do Golfo (1990-91 e 2003-2011), dos EUA contra o Iraque; a Guerra de Israel, o Estado de Javé, bombardeando e destruindo a Palestina (fiel a Maomé), com o apoio dos EUA, o Estado cinicamente bíblico (In God Be True) e bélico, com Deus por cima, e que não titubeia em puxar o gatilho e acionar o drone para chacinar a distância, os que discordam de sua cartilha política, provavelmente inspirada ao Império por Moisés (autor da criação (gênese) do mundo, na sarça ardente do deserto bíblico.
A novidade nessa neoguerra, internetizada (“capilarizada”, no mundo todo), no coração da ex-URSS, é o retrato do fracasso retumbante do Império dos EUA, na tentativa de usar um conflito “doméstico”, no Leste Europeu, como sua talvez última tábua de salvação perante seu sistema militar agressor e capitalista predador.
A ex-república soviética, de governo nazista, foi, clara e cinicamente, preparada para tornar-se porta de entrada do Cavalo de Troia dos Impérios ocidentais conduzindo a política globalista de contenção da Rússia do presidente Vladimir Putin e da China do presidente Xi Jinping, na sustentação do Brics, que instaura a Nova Ordem contra a volta do domínio do neoliberalismo.
A Ucrânia, desse modo, vem tendo suas mulas nazistas atiradas pela janela, na operação varredura de Moscou, não contra o povo ucraniano, e sim contra milícias mercenárias, a soldo de grandes caixas financeiras, mantenedoras da extrema direita em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
ONDE ENTRA A MÍDIA BRASLEIRA DE CABRESTO
Ficou escancarado para todos, – diante do choro, ranger de dentes e arrancar de cabelos. na redação, estúdios e bancadas da TV Globo e da Globo News, – a cada edição regular ou extra do telejornalismo de cabresto exercido pela Rede Golpista e antipovo sobre a sociedade brasileira, – o abandono dos EUA e dos grandes da Europa ao apoio a uma incursão (imperdível, porque televisada-internetizada) contra a Rússia e em apoio ao Estado de governo nazista da Ucrânia.
Óbvio que a Rede Globo não é sozinha na dominação midiática [um governo acima de governos e muitas vezes paralelo] do povo brasileiro. Coadjuvantes da dominação, Rede Record, com Jesus Monetizado à frente; Silvio Santos, com seu Baú Recheado de verdinhas diretamente dos cofres públicos, e Ratos espalhados pelos quatros cantos televisivos do país, completam o serviço midiático sujo, tão bem aproveitado pela Milícia Bolsonarista, para chegar ao poder, embora não possa mais mantê-lo e perpetuá-lo (como naturalmente desejavam), até mesmo porque “Lula voltou”!
Daí o receio e o pânico desse sistema espúrio de comunicação, consolidado na (e pela) ditadura militar, diante da possibilidade real do futuro governo Lula implodi-lo mediante a adoção da urgentíssima e sempre adiada, boicotada e atacada regulação constitucional democrática da mídia no país.
Regulação da mídia, no Brasil, só depende da regulamentação, pelo Congresso Nacional, do artigo 5º da CF, que trata da comunicação social e da liberdade de expressão.
Essa “digressão” sobre a mídia de cabresto no tema guerra (televisada-internetizada) de defesa da Rússia contra a agressão do Império dos EUA via OTAN, na Ucrânia, faz-se necessária, porque é na versão do conflito internacional, construída pela Rede Globo, que está a “gênese” da “narrativa” distorcida e “assumida” pela maioria do povo (massa acrítica e alienada politicamente), lamentavelmente, como verdadeira.
O retrato real desse conflito internacional, manipulado pelas “potências”, como do funcionamento do sistema-mundo imperial-capitalista, vai aos poucos se impondo à sociedade, diante da revelação de fatos que chegam de fontes situadas fora da bolha dominante-envolvente e da tela da caixinha da sala, liga perenemente na Rede Globo e suas News (laboratórios infames e impunes de fakes).
Desmorona (e está sob escombros) o edifício de mentiras erguido pelos EUA-OTAN, com a guerra na Ucrânia, na tentativa de apagamento da Rússia e por extensão da China do cenário da nova ordem política e econômica BRICS.